A artista mineira, que participa do 18º Festival, fala sobre sua carreira e seu envolvimento com pintura e vídeo. Segundo ela, ser pintor não é defender um suporte, mas usá-lo como um entre outros que podem ser eleitos pelo criador de acordo com o assunto intencionado. Além disso, discorre sobre como procura ser aberta às contaminações que a pintura pode sofrer por outras mídias, como acontece em em sua tela Túnel, que flerta com a imagem em movimento. Descreve o processo de criação desse trabalho e de seu par, O Russo, também exposto na edição de 2013 do evento Panoramas de Sul. Conta que ambas fazem parte de uma pesquisa desenvolvida ao longo de mais de seis anos, e partem de imagens selecionadas na internet, geralmente de autoria anônima. Após coletá-las na web, a pintora se oferece como canal de interpretação e de encenação dessas imagens, abrindo-se para a pluralidade de estilos que essas figuras proporcionam. Fala ainda de sua produção atual, na qual trabalha com linguagens mais abstratas.
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