A artista fala da virada em sua obra, acontecida em 2012, a partir da qual desenvolveu a série de pinturas apresentadas na 18a edição do Festival. Revela algumas das referencias para suas obras, algumas advindas de seu trabalho como restauradora no Museu Imperial, outras da leitura do romance Alice no País das Maravilhas, além das tela da portuguesa Paula Rego, cujo trabalho também é marcado pela relação com a literatura. Segundo ela, o acesso à reserva técnica do acervo da família real proporcionou uma maior consciência das fantasias presentes em sua produção, ampliando assim a exploração de imaginários. Fala também da importância da ficção em suas pinturas, da escolha das cores, e das figuras femininas, sempre onipotentes e onipresentes.