CLARA IANNI é artista visual, bacharel em artes visuais pela Universidade de São Paulo (2010) e mestre em visual and media anthropology pela Freie Universität, Berlim, Alemanha (2013). Em seu trabalho, investiga as relações entre arte, política e ideologia, e suas implicações históricas, com frequentes reflexões sobre as contradições do processo de modernização brasileiro. Transitando entre vídeo, instalação, objeto e site-specific, questiona os discursos históricos hegemônicos, explorando suas zonas de invisibilidade. Participou das bienais de Jacarta (2015), São Paulo (2014), e Istambul (2011), além das exposições Utopia/Distopia, MAAT, Lisboa (2017); Talking to Action, LA/LA, EUA (2017); e do 33º Panorama da Arte Brasileira, MAM, São Paulo, (2013), entre outras.
O vídeo DO FIGURATIVISMO AO ABSTRACIONISMO (2017) explora a relação entre arte e política através da investigação da dinâmica entre institucionalização da arte moderna brasileira e passado colonial. Baseado em imagens das obras que foram exibidas na exposição inaugural do Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 1949, revisita o papel do abstracionismo durante a Guerra Fria como veículo de disputa política e ideológica. Combinando as cartas ao MAM-SP com relatórios de espionagem sobre a América Latina – ambos feitos por Nelson Rockefeller – e imagens de obras da primeira exposição do museu, explora como a modernização pode ser um mecanismo de conservação de relações de subordinação e dependência.
Saiba mais sobre a 21ª Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil: http://bienalsescvideobrasil.org.br/
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