A apresentação parte do princípio de que a criação dos movimentos das comunidades locais, construídos por meio das ações coletivas, é que vai criar fontes específicas de uma nova subjetividade. Neste contexto, as identidades não se constituem apenas de reações defensivas contra as condições impostas pela desordem global e pelas transformações incontroláveis e em ritmo acelerado, mas também, como possibilidade de configuração de uma outra realidade. ‘Estar em trânsito’ nos mostra que determinados problemas encontrados no espaço em que se vive são semelhantes aos encontrados em qualquer lugar do mundo e a necessidade/possibilidade de se criar caminhos alternativos.