A obra retoma a correspondência trocada entre a artista e seu pai quando este trabalhava em um navio cargueiro, percorrendo o mundo. Quando o pai lê o que ele próprio escreveu, ou a artista comenta as mensagens a partir de uma perspectiva adulta, outras dimensões se articulam: espaço geográfico e subjetivo, memória objetiva e afetiva. Imagens dos cartões‑postais enviados junto ajudam a traçar essa inconclusa cartografia afetiva.
Prêmios e menções
- 17º Festival | Panoramas do SulPrêmio de Residência artística FAAP – São Paulo, Brasil