O vínculo entre o trabalho e a condição de mulher negra é crucial na produção de Rosana Paulino. Quem seriam suas ancestrais em um país marcado pela escravidão? Nas projeções em looping, uma jovem moça trava contato com imagens de mulheres negras do Brasil colonial, numa relação de cuidado com as representantes da ancestralidade. Paulino alinha essas personagens à sua própria história de vida, reconstruindo os laços perdidos por meio de um resgate simbólico das inúmeras memórias usurpadas.