É artista visual e pesquisador. Desde 2011, sua produção é orientada pela noção de campos de invisibilidade, entendidos pelo artista como mediadores imateriais configurados espacialmente, capazes de estruturar, organizar e controlar corpos, objetos e outros espaços. De modo geral, seu trabalho mescla performance, instalação e tecnologias digitais, explorando aspectos interativos e participativos dessas linguagens a partir do tripé conceitual corpo, espaço e informação. Essas características são facilmente observáveis em obras como Estudo para duelo (2013), Le chant des sirènes (2011) e Redes vestíveis (2010). Tais diretrizes também inclinam Bueno ao exercício do compartilhamento de poéticas, como é visível na colaboração com artistas como Paula Garcia e Vitor César. Concluiu mestrado, em 2010, e doutorado, em 2015, em Artes Visuais pela Universidade de São Paulo (USP). Foi selecionado para residências no Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS-SP), no La Chambre Blanche, Quebec, Canadá, e na Delfina Foundation, Londres. Seu trabalho foi apresentado em centros de arte nacionais e internacionais, como Hessel Museum of Art/CCS Bard, em Nova York, EUA; Centro Multimedia, Cidade do México, México; Paço das Artes, Luciana Brito Galeria, Itaú Cultural, Instituto Tomie Ohtake, Centro Cultural São Paulo e unidades do Sesc, em São Paulo, Brasil, dentre outros. Integra O grupo inteiro (Carol Tonetti, Cláudio Bueno, Ligia Nobre e Vitor Cesar). Vive e trabalha em São Paulo.