O trabalho é apresentado em dois elementos: uma instalação e um vídeo. Na primeira, Awartani constrói um piso geométrico de areia colorida com pigmentos naturais. No segundo, ela aparece no interior de uma casa de arquitetura Hejazi – estilo comum na cidade de Jeddah, Arábia Saudita, antes de sua ocidentalização a partir dos anos 1950 –, onde varre meticulosamente uma instalação similar até sua completa desaparição. Além de celebrar e preservar a arte geométrica do Islã, a artista cria uma relação radical entre tempo e contemplação estética, efemeridade e eternidade, numa potente confluência entre a mística islâmica e as questões da arte contemporânea ocidental.
Prêmios e menções
- 21ª Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil | Comunidades imaginadas | Panoramas do SulPrêmio de residência Instituto Sacatar