A produção de conhecimento por meio de dados científicos, narrativas ficcionais e práticas interdisciplinares está no centro da prática de PAUL ROSERO CONTRERAS (Equador, 1982), em tópicos relacionados a geopolítica, questões ambientais e a relação entre os seres humanos e seu ambiente de vida. Mestre em arte e tecnologia pelo Califórnia Institute of the Arts (CalArts), nos EUA, e mestre em ciência cognitiva e mídia interativa pela Universitat Pompeu Fabra, na Espanha, teve seu trabalho exibido na 57ª Bienal de Veneza, no Musée du Quai Branly, em Paris, na 5ª Bienal Internacional de Moscou de Arte Jovem, no Museu de História de Zaragoza, na Espanha, na 11ª Bienal de Cuenca, Equador e na 1ª Bienal Antártica, entre outros locais.
Na 21ª Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, o artista apresentou a videoinstalação DARK PARADISE: HUMANS IN GALAPAGOS (2016-2019).
Elemento com forte apelo imaginário, uma ilha pode ser a encarnação de sonhos antinacionalistas, inspirações primitivas ou desejo de isolamento. Após sua descoberta em 1535, as Ilhas Galápagos permaneceram raramente habitadas até 1832, quando foram anexadas ao Equador. O projeto de Contreras investiga os primeiros assentamentos no arquipélago, como um experimento social paradigmático. Dark Paradise funciona no encontro entre arqueologia histórica e narrativa mitológica para desenvolver uma metáfora sobre espécies subaquáticas e seu aspecto aparentemente paradisíaco.
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